domingo, 2 de dezembro de 2012

A CAMINHO DO NOSSO INTERIOR




A CAMINHO DO NOSSO INTERIOR
                                                                                                                               ( Alfredo Zavatte Fº ) 
Cada ser humano, está sujeito a uma maneira de viver, a uma natureza que lhe é própria.
Essa dependência é que nos ensina o caminho de casa, o caminho a seguir, o caminho das saídas que necessitamos das prisões que criamos em nossa mente.
A vida do ser humano, atualmente está consistindo em dois pratos de uma balança o “ ter “ e o “ser”, onde grande maioria dos homens se perdem no fazer, no pensar, no recordar e cai no erro de sofrer antecipadamente, adiantando sofrimentos que nem si-quer sabemos se iremos passar por eles.
O labirinto da vida é imenso, complexo, tornando o mundo um amontoado de problemas, que nós próprios criamos e nós próprios teremos que resolvê- los. Maioria de nós esquecemos do “SER”, de “nós mesmos”, de estarmos em “Silêncio” e de estarmos onde a “vida “ esta e queremos estar onde ela não está, criamos sonhos impossíveis e metas inatingíveis, pois, nos esquecemos avaliar o nosso potencial para chegar onde desejamos chegar.
O mundo é o “Aqui e o Agora” , pensar numa pedra, numa planta, num animal, não significa “pensar neles” propriamente dito, mas simplesmente percebê-los e nos darmos conta de que são obras da criação Divina, que vibram e nós podemos sentir isso.
Quando conseguimos atingir essa percepção, sentiremos o quão profundamente descansa o nosso ser, unificado com o Criador, assim conseguimos saber quem somos e em que lugar estamos na escala evolutiva. Isso, também nos proporciona o repouso interior de que necessitamos dentro de nós mesmos.
Devemos ser plenos, honrando o reino mineral, vegetal, animal e hominal , pois todos são seres da criação, merecendo de nós humanos todo respeito que cada um merece, vez que todos estão em evolução e que todos deverão estar unificadas com a totalidade da qual estão entrelaçadas e não se separam, reclamam sim de que o homem só considera o “eu” e ai inicia o grande criador de conflitos.
Nós moldamos o nosso corpo, temos dificuldades de nos capacitar a controlar nossas funções corporais, pois em nosso corpo atua com inteligência maior que a Mente Humana, é a mesma inteligência que sustenta tudo na natureza e ainda, quem controla o corpo é o espírito e não propriamente nossa mente.
Para se acertar ao máximo a esta Inteligência, seja consciente de seu próprio campo energético interno, sintamos o pulsar da vida, o “Ser Eu” .
Acostumados em vermos a forma e não a superioridade espiritual do Ser que a anima, foge muitas vezes dos nossos conhecimentos, temos que atingir uma superação para aprendermos de ver através dos pensamentos para aprendermos a sentir a “plenitude da vida”, o nosso “Ser” verdadeiro.
Aprendamos a observar e sentir uma flor, uma arvore,e vejamos com que serenidade e paz descansam esses seres da criação. Cada um deles tem sua individualidade e possuem enorme dignidade. Nos momentos que conseguimos olhar além dos rótulos mentais que criamos, conseguiremos sentir a dimensão inefável da Natureza e nesse ponto atingiremos o nosso estado de Plenitude que todos u dia lá chegaremos.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de compreender a natureza, também conseguimos nos interiorizar e conseguimos a harmonia interior tão importante para cada um de nós.
Atentemos para nossa respiração e iremos constatar que ela se faz com extrema naturalidade que nem necessitamos em pensar eu aspirar e expirar.
Conectemo-nos à natureza do modo mais intimo e interno, para que consigamos apreciar a própria respiração e aprendendo a manter a atenção nela e perceberemos o quanto é benéfico ao ser humano, ela acontece de forma controlada, cadenciado e ai conseguiremos perceber a ordenação de forma adequada, que além de ser nutritiva é curativa e energizante, produzindo uma transformação de consciência que nos permite passar do mundo conceitual do pensamento ao campo da consciência incondicionada. Ainda nos encontramos num patamar de entendimento que deveremos recorrer à natureza, para com ela aprender a nos conectarmos com o mais sublime, com o mais intimo de nosso interior, fazendo vibrar todas as células de nosso organismo e em uníssono com o Criador. Nós não estamos separados da natureza, do Universo ou da menor partícula do átomo, pois, tudo é criação de um só, assim essa interligação é necessária, para nos tornarmos um só e não seres separados da criação. Todos somos parte de uma vida que se manifesta através de incontáveis formas em todo o Universo, formas essas que estão todas completamente interconectadas umas às outras. Quando o homem reconhecer o quão sublime é essa compreensão Crística, da beleza, da quietude e da dignidade nas quais uma simples pétala de flor, agregamos algo mais em nossa vida e a valorizaremos pela beleza que o Criador nos proporcionou ao conceder-nos a vida.
Esse ciclo de pensar é apenas uma etapa na evolução da vida. A natureza existe e numa quietude inocente , nos mostrando que no silencio da noite, mesmo uma simples semente que sobre ela é deitado o mais desprezível estrume, nos retribui com um novo resplandecer fazendo aparecer os mais tenro dos brotos, as mais belas e coloridas pétalas e os sofisticados aromas que nem sempre o homem, consegue reproduzir, isso tudo é a inteligência do saber aproveitar-se do silencio, pois, mesmo ele se faz barulhento, mas comedido a ponto de não nos atrapalhar o nosso caminhar, pois é na quietude de nossos pensamentos que ampliamos nossos conhecimentos e deixamos transbordar os mais belos sentimentos de amor à amada, à família e ao próximo. A natureza existe em meio a quietude interior e à aparição do pensamento, amplia a dimensão de nosso ser e de nossa consciência, permitindo-nos sairmos da dimensão física para a extra física .
A natureza nos leva à quietude que carecemos para encontrar as respostas aos mais intrincados problemas, porque é nela que introjetamos conceitos, opiniões e buscamos nos ensinamentos de que o espírito é detentor, as soluções de que necessitamos, mirando-nos no Espírito mais evoluído que passou pela face da Terra – Jesus- para fazer as respostas virem à tona e aos borbotões. É nesse campo da quietude que preenchemos a nossa consciência de conceitos, esse é o presente da natureza e é através desse emaranhado de conhecimentos adquiridos através do tempo que vamos tomando consciência de nós mesmos, como se estivéssemos esperando encontrar as respostas a milhões de anos para a tomada das grande decisões.
O aprendizado para o espírito nunca terminará, não existe nenhuma parte da vida que não contenha lições a serem aprendidas. Em tudo o Criador colocou aprendizados, se estamos vivos, há lições a aprender e se nosso espírito voar, lá, do outro lado também haverá lições a serem aprendidas.
Lá não melhor do que o aqui, quando o nosso lá, tornar-se aqui, simplesmente entenderemos que o melhor é viver o “ aqui e agora”, pois este é o melhor momento para iniciarmos o nosso trabalho de redenção espiritual a fim de nos tornar o Homem Integral, assim devemos fazê-lo com zelo e vivenciando os preceitos de amor ao próximo, aproveitar todas as lições que o Criador permite aprender. Todos vivemos nessa mesma escola, esses dois planos o “lá” e o “”cá”, são como espelhos que rebatem as mesmas imagens,.
O que fizermos de nossa vida é nossa responsabilidade nossa, nós temos todos os recursos de que necessitamos, sejam, materiais ou espirituais, o que fazemos deles é de nossa responsabilidade. Todas as respostas estão dentro de cada um de nós, o que temos que fazer é meditar, analisar, ouvir, acreditar em nosso potencial, mesmo com nossas limitações e colocar em prática dentro da ética e da moral.
A grande lição de tudo isso, é de que o Criador acredita em cada em todos aqueles que estão nessa grande escola da vida. A natureza sempre falou conosco, mas, infelizmente nós nunca soubemos interpretar o que ela quis dizer à nós.
Paz ao seu espírito.

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